Saiba como se preparar para o concurso da Polícia Civil
O governador do Rio, Cláudio Castro, confirmou a contratação de 400 profissionais para a corporação; edital deve ser divulgado em julho
Por Letícia Moura
Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro, confirmou a realização do concurso público para a Polícia Civil com a oferta de 400 vagas. Segundo ele, a Procuradoria Geral do Estado (PGE-RJ) já aprovou os editais e as provas devem acontecer ainda no segundo semestre de 2021. Em abril, o governador havia antecipado ao DIA que haveria um novo concurso, mas não tinha o número de oportunidades definido. No entanto, o atual decreto vai conceder 2.107 vagas em vários órgãos do Estado, sendo 400 para Polícia Civil.
"Abriremos vagas para seleção, sendo 400 imediatas, entre elas delegado, perito criminal, perito legista e inspetor. Os candidatos passarão pela prova de conhecimento, exame psicotécnico, exame médico e prova de capacidade física", publicou o governador do Rio em seu perfil no Instagram, no último domingo (30).
Professor de Pedagogia e Matemática para concursos, Jonathas Martins avalia que os candidatos já devem iniciar a preparação antes mesmo de sair o edital, previsto para julho. "Essa preparação deve ser focada em um tripé fundamental: leitura, resumo e exercícios. Para quem já estuda para concursos, rever as bases dos conhecimentos fundamentais é o ideal. Para quem não tem o costume para concursos, é preciso começar pelas disciplinas mais cobradas nos concursos em geral", aconselha.
O advogado especialista em concurso público Sérgio Camargo orienta que o candidato que deseja ingressar na Civil deve focar na disciplina de Língua Portuguesa, porque possui um peso maior nos exames, além das "matérias que envolvem a área criminal, como Direito Penal e Direito Processual Penal, por exemplo, dependendo do cargo escolhido pelo candidato", indica.
Publicidade
Na avaliação do professor de Direito Administrativo e coordenador de concurso público do colégio e curso Progressão, Carlos Eduardo Aguiar, o interessado precisa apostar em uma rotina de estudos. “Mas você precisa organizar os seus estudos, não pode fazer de forma aleatória. Nem sempre o candidato vai conseguir o resultado na primeira tentativa, então tem que ser persistente. Você pode tropeçar nas primeiras vezes, mas com certeza vai chegar o seu momento de alcançar o seu objetivo”
Decreto
Publicidade
De acordo com o decreto, a corporação poderá preencher vagas nos cargos de Auxiliar de necropsia (nível fundamental) – 10 vagas; Técnico de necropsia (nível médio) – 10 vagas; Investigador (nível médio) – 200 vagas; Inspetor (nível superior) – 100 vagas; Perito criminal (nível superior) – cinco vagas; Perito legista (nível superior) – 25 vagas; e Delegado (nível superior) – 50 vagas.
Depois de escolher o cargo, o concurseiro deve focar nos estudos para a vaga. Foi o que recomendou Rafael Valle, agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e professor de Atualidades no curso Direção Concursos. "Em seguida, tire um dia para montar o seu planejamento de estudos".
Publicidade
Ele aconselha que o interessado faça o download do último caderno de provas: "Compare com o novo edital assim que ele for publicado para saber os conteúdos que já caíram e podem se repetir na sua prova. Monte um cronograma completo baseado nas matérias de maior peso no seu edital e o seu tempo disponível de estudo. O estudo cíclico com matérias intercaladas durante o dia é o mais recomendado", ensina.
Edital
Publicidade
Por enquanto, a Secretaria de Segurança ainda decide que entidade será responsável pela aplicação do exame. O edital deve ser divulgado em julho.
"Enquanto ainda não saiu o documento, o candidato pode focar nas matérias comuns aos diversos concursos, tais como raciocínio lógico, português, bem como matérias de Direito Constitucional e Administrativo, informática e redação. Essas matérias são básicas para diversos concursos e quem já tem uma rotina de concurseiro sabe que são essenciais como base para aprovação", recomenda o professor Martins.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.