Questionados sobre as expectativas em relação à economia fluminense no próximo trimestre, 29% estão muito pessimistas, 30,8% pessimistas, 18,6% acreditam que não haverá alteração e apenas 21,6% estão confiantes ou muito confiantes.
Em relação ao emprego, 62,1% dos consumidores fluminenses estão com muito medo de perder suas ocupações, esse é o maior percentual já registrado pelo levantamento. Em fevereiro, essa porcentagem era de 49,3% e janeiro (43,3%). Os que estão com pouco receio de perder o emprego representam 13%. Apenas 24,9% dos entrevistados estão confiantes e não estão com medo.
Endividamento
O total de fluminenses que se disseram endividados ou muito endividados subiu de 50,5% em fevereiro, para 58,8% em março. Os que se dizem pouco endividados caiu de 25,7% para 17%. Já o percentual de consumidores não endividados aumentou de 23,8% para 24,2%.
Inadimplência
A porcentagem de consumidores inadimplentes ou com muitas restrições apresentou aumento nesse estudo: de 37,2% para 41,2%. O índice de fluminenses pouco inadimplentes caiu de 19,8% para 15%. Já o número de cidadãos sem restrições praticamente se manteve: de 43,1% para 43,8%. Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (60,1%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (47,9%) e pelo crédito pessoal (33,8%).
Bens duráveis
Perguntados sobre os gastos com bens duráveis, 41,9% dos consumidores pretendem aumentar esse tipo de consumo, alta de 5,9 pontos percentuais em relação ao mês anterior, seguidos por 34,7% que esperam gastar menos, em fevereiro eram 33%. Já 23,4% pretendem manter esses gastos, na sondagem anterior foram 31%.
A sondagem contou com a participação de 393 consumidores do estado do Rio de Janeiro, entre os dias 12 e 22 de março, com o objetivo de entender quais as expectativas dos fluminenses com relação a retomada da economia do estado do Rio e brasileira, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.
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