Atualmente, segundo dados do Banco Central, mais da metade das transferências bancárias acontecem via Pix.
Atualmente, segundo dados do Banco Central, mais da metade das transferências bancárias acontecem via Pix.Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por O Dia
O Banco Central informou nesta quinta-feira que os beneficiários do auxílio emergencial vão poder movimentar as parcelas através do sistema de pagamentos instantâneo Pix. A medida começa a valer a partir do dia 30 deste mês. Além disso, a entidade também anunciou serviço de cobrança e o agendamento de pagamentos.
Apesar da liberação da movimentação do benefício, o BC afirmou que haverá uma única exceção. Ela se dará para os casos de transferência para conta de mesma titularidade. A entidade explica que tal excepcionalidade se faz necessária visando a proteção dos usuários, uma vez que tais recursos não podem ser objeto de descontos ou de compensações que impliquem a redução do valor do auxílio.
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O BC também informou que a partir do dia 14 de maio será lançado o Pix Cobrança para pagamentos com vencimentos. Esse modelo terá funcionalidades parecidas a de um boleto bancário, com a possibilidade de gerar uma cobrança, via QR Code, para data futura cadastrando informações como o valor final, descontos e multas ou juros.
No período de 14 de maio e 30 de junho, as instituições participantes do Pix terão de, no mínimo, permitir a leitura desse código com todos os encargos e abatimentos calculados corretamente.
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"Esse é um período transitório, que dá as instituições um tempo adicional para finalizar as adequações nos sistemas. A partir de 1º de julho todos os participantes precisam ser capazes de fazer a leitura do QR Code e possibilitar o pagamento do QR Code para data futura", informou o BC, em nota.
Além disso, o Pix Agendado, que é a possibilidade do usuário pagador agendar um Pix para uma data futura, por exemplo, com o uso da Chave Pix, passará a ser uma funcionalidade de oferta obrigatória por parte das instituições financeiras e de pagamentos participantes do Pix a partir do dia 1º de setembro.
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"Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, essa é uma funcionalidade facultativa, e entende-se que este seja um prazo razoável para que todas as instituições façam os ajustes necessários nos seus sistemas e interfaces (aplicativos e internet banking). Tal medida visa ampliar ainda mais a comodidade dos pagadores, garantindo, que todos os usuários, independente da instituição que possuem conta, possam agendar um Pix", informou a entidade.
O BC ressalta que a leitura de QR Code é obrigatória para todas as instituições participantes do Pix. Já a oferta do Pix Cobrança é facultativa aos participantes do sistema de pagamentos, sendo obrigatória apenas a oferta de serviço de geração de QR Code estático aos usuários recebedores.