"A União não se deixará assaltar, falamos isso aos governos estaduais", disse o ministro.
"A União não se deixará assaltar, falamos isso aos governos estaduais", disse o ministro.Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por iG
Mesmo não prevista no Orçamento de 2021 enviado pelo governo, a estatal NAV Brasil está prestes a ser criada. A empresa é uma demanda da ala militar do governo do presidente Jair Bolsonaro e irá controlar o espaço aéreo do país.

Apesar do perfil liberal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que sempre defendeu privatizações e menos gasto público, ainda não conseguiu emplacar nenhuma desestatização. A venda da Eletrobras e dos Correios, que pareciam estar caminhando, seguem travadas no Congresso.
Com isso, o governo terá 47 empresas controladas diretamente pela União, uma a mais que número registrado no início da gestão Bolsonaro/Guedes.
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A NAV Brasil ficará sob o guarda-chuva do ministério da Defesa por meio do Comando da Aeronáutica e será uma dissidência da Infraero. Os R$ 25 milhões necessários para o início dos trabalhos da empresa foram destinados por decreto do presidente Bolsonaro ainda em dezembro.
A pasta da Economia diz que "as privatizações vêm seguindo o fluxo padrão, que passa pela inclusão no PND [Programa Nacional de Desestatização], realização de estudos, análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), publicação de edital e leilão".