A partir de julho, a cobrança extra passará de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidosImagem Internet
No Citi, a previsão subiu de 5,3% para 6,1%, puxada pelas tarifas de energia elétrica e também pela previsão de novas altas de preços de matérias-primas e insumos. Já a LCA Consultores passou a trabalhar com um IPCA de 6,4% em 2021, ante 6,2% anteriormente.
A JF Trust fez a estimativa mais alta até agora, ao elevar a projeção para o IPCA em 2021 de 6,32% para 6,71%. O economista-chefe da instituição, Eduardo Velho, avaliou a decisão da Aneel como positiva, na medida em que não adia o reajuste para 2022.
O Banco ABC Brasil projeta impacto de 0,23 ponto porcentual no índice em julho, segundo calcula o economista Daniel Lima. Como já esperava uma alta da bandeira tarifária, ele manteve a projeção de uma variação de 6,40% para o IPCA no ano.
O reajuste autorizado pela Aneel vai ser usado para bancar os custos com a maior utilização das usinas termoelétricas, em função da baixa recorde dos reservatórios de água e do risco de um novo desabastecimento de energia no País. A taxa extra cobrada na conta passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Em maio, os preços da energia já haviam dado o tom no resultado do IPCA. Para uma inflação geral de 0,83% - o maior índice para o mês desde 1996 -, o grupo energia contribuiu sozinho com 0,23 ponto porcentual.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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