Bancos decidiram subir as taxas cobradas para o financiamento imobiliário após aumento da SelicDivulgação

Após o aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic foi de 4,25% para 5,25% ao ano, os bancos decidiram subir as taxas cobradas para o financiamento imobiliário. Com isso, a previsão é que o custo médio para a compra de imóveis suba nos próximos meses. 
O Itaú Unibanco realizou, no dia 5, duas mudanças em suas taxas para novos contratos de crédito imobiliário. A primeira é delas é o ajuste na taxa do crédito imobiliário tradicional, que deixou de ser a partir de 6,9% ao ano + TR e subiu para 7,3% ao ano + TR para novas contratações. O banco reforça que os contratos vigentes não sofrerão alterações.
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Além disso, a redução na taxa fixa do crédito imobiliário com juros da poupança, que sairá de 3,95% ao ano para 3,45% ao ano, valor que é somado ao índice de rendimento da poupança, que varia de acordo com a Selic. Nesta modalidade, é uma das mais competitivas do mercado.
O Banco do Brasil promoveu ajustes pontuais em algumas de suas linhas após as últimas reuniões do Copom, entre elas faixas específicas do crédito imobiliário. O banco informou que monitora e avalia permanentemente os fundamentos do mercado e a concorrência, sempre no propósito de estabelecer sua política de preços em condições competitivas.

Os clientes podem contratar financiamento imobiliário pelo celular ou internet, com apoio de especialistas, garantindo assim conveniência e agilidade.
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As condições para contratação passaram a ser as seguintes: taxas partem de 6,55% a.a. + TR (CET de 8,35% a.a.) e variam conforme perfil do cliente, prazo do financiamento e relacionamento com o BB, financiamento de até 80% para imóveis residenciais e comerciais, valor mínimo de financiamento: R$ 20 mil, valor máximo: R$ 5 milhões, mês-pula, que pode escolher um mês por ano sem cobrança da parcela, que é diluída ao longo do cronograma da operação, além de até 180 dias para o pagamento da primeira parcela de capital e prazo de até 360 meses, sendo que quanto menor o prazo do financiamento, menor a taxa de juros.

O Santander também já havia alterado a taxa de juros do financiamento imobiliário. Para o residencial, o banco pratica uma taxa de juros que parte de 7,99% ao ano + TR e vai até 9,99% ao ano + TR. As operações possuem ainda custos de taxas administrativas e seguros obrigatórios.