Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGEDivulgação
Em relação a junho de 2020, o volume de serviços avançou 21,1%, quarta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o setor cresceu 9,5%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. No entanto, mesmo com o avanço, o setor ainda está 9,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014.
Com menores impactos no índice geral, vieram os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e os outros serviços (2,3%), que mostraram crescimento acumulado no período maio-junho de 3,6% e 3,5%, respectivamente.
"Embora todas as atividades tenham avançado, esse resultado se deve, principalmente, a um conjunto de serviços que se beneficiou da própria pandemia ou não foi tão afetado por ela. São setores mais dinâmicos, mais focados em inovação, em capital do que em mão de obra, que conseguiram se reposicionar aproveitando as oportunidades geradas pela pandemia, dado o efeito que ela teve na atividade econômica", explicou o analista da pesquisa, Rodrigo Lobo.
“São serviços que foram impulsionados desde meados do ano passado, como os serviços de tecnologia da informação, consultoria empresarial, serviços financeiros auxiliares, transporte de carga, apoio logístico e armazenagem de mercadorias, por exemplo. Esses segmentos não estão correlacionados com a prestação de serviços presenciais, e estão mostrando um dinamismo significativo, colocando o setor de serviços, em junho de 2021, no patamar de maio de 2016”, acrescentou.
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