Percentual de empresários fluminenses que esperam melhora nos negócios cai para 76% em setembroDivulgação
Na avaliação do IFec RJ, o índice caiu puxado pelo futuro, o presente mostra estabilidade, ajudado pelos resultados de emprego. O período de agosto e setembro foi influenciado pelo avanço da variante Delta, o que certamente exerceu interferência nas expectativas uma vez que a pesquisa é realizada no início do mês de referência. Os resultados também foram impactados pelo avanço dos preços dos fornecedores, além da percepção da inflação no curto prazo, ter voltado a acelerar.
Em relação às expectativas dos empresários para os próximos três meses: em setembro, 76% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito – este índice, em agosto, foi de 87%, em julho (86%), em junho (76,7%) e em maio (72,8%) – essa redução para o mês corrente encerra a série histórica de altas. Neste novo levantamento, 17,3% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual, contra 8,8% em agosto, alta de 8,5 pontos percentuais. Outros 6,7% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas - no mês passado eram 4,2%; seguidos por 5,8% (julho), junho (8,9%) e maio (11,5%), respectivamente.
Questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 47,1% dos empresários afirmaram restrições financeiras, contra 51,3% em agosto. Outros 45,4% apontaram ser a demanda insuficiente, no mês anterior eram 43,9%. Para 12,6% a falta de espaço e/ou equipamentos é o maior impeditivo, contra 12,3% na última sondagem. A falta de mão de obra é apontada por 6,5%, no mês passado eram 6,6%.
A pesquisa aponta, ainda, que para 20,1% dos entrevistados a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, percentual menor do que o apurado em agosto (23%), julho (24,9%) e junho (20,5%), e apenas superior ao mês de maio (11,7%). Para 45,4% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 44,1%, em maio percentual chegou atingiu 71,1%. Outros 34,5% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual, em agosto foram 33%.
Demanda por bens e serviços
Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 61,7% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento – primeira redução após quarto aumento consecutivo – anteriormente esse percentual era de 69,7%. Por outro lado, 26,2% acreditam numa estabilização, índice maior que o registrado em agosto (23,4%) e menor que junho (28%). Para 12,1%, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas, na pesquisa anterior eram 6,9%.
Empregos
Neste mês, 56,2% afirmam que esperam manter o número de colaboradores pelos próximos três meses, em agosto eram 55,6%. O percentual de empresários que devem demitir se manteve em 19,2%. Outros 24,6% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses. Em julho, eram 25,3%, redução de 0,7 ponto percentual.
Preço dos fornecedores e estoques
Em relação ao abastecimento dos estoques no último trimestre, 50% afirmam que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos, em agosto eram 57,5%. Para 39,2%, a quantidade se manteve em relação ao esperado, no mês passado eram 33,8%. E apenas 10,8% ficaram com estoque acima do planejado, frente aos 8,8% da pesquisa anterior.
Inadimplência
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