Congresso Nacional aprovou o PLN 13/2021 nesta segunda-feira, 27Agência Brasil
A suplementação para assistência social com recursos do Auxílio Brasil atende a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU). Os créditos extraordinários emergenciais gerados para combater os efeitos sociais e econômicos da pandemia fizeram com que houvesse um gasto menor do montante destinado ao Bolsa Família. Por isso, o TCU sugeriu que essa margem seja direcionada exclusivamente para custear despesas com o enfrentamento da calamidade.
O relator da matéria, deputado federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA), acatou parcialmente uma emenda, para exigir autorização legislativa específica para aumentar as dotações voltadas ao ressarcimento ao gestor do FND. Ele também fez alguns ajustes no texto para dar mais segurança às operações contábeis do governo.
Desestatização
Segundo o Ministério da Economia, os pagamentos do FND precisam ser realizados com celeridade e podem ultrapassar os limites de suplementação. Entre as despesas, podem estar gastos com serviços de terceiros, incluindo consultoria técnica, auditoria, taxas, emolumentos e outros encargos.
A gestão do fundo mudou no ano passado da Secretaria de Tesouro Nacional para a Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados. Pelas regras atuais, a suplementação poderia ser de até 20% dos recursos para ressarcimento do gestor do FND. Com a mudança no texto da lei orçamentária, não haverá limite para abrir crédito suplementar à Secretaria de Desestatização.
Prazo
"Estamos delegando mais poder à comissão representativa, tirando o Congresso [da possibilidade] de atuar em decisões que não conhecemos", criticou Chinaglia ao anunciar seu voto contrário ao projeto.
*Com informações da Agência Câmara e Agência Senado
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