Presidente da Caixa mostra mapa da inflação global para Bolsonaro durante live
Atitude visava comprovar que mundo enfrenta problemas econômicos. Entretanto, neste ranking, o Brasil aparece com o 2º pior índice, atrás apenas da Turquia
Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e Jair Bolsonaro - Reprodução
Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e Jair Bolsonaro Reprodução
Rio - O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, mostrou o mapa da inflação global para Jair Bolsonaro na tentativa de comprovar que a inflação atinge diversos países no mundo. A atitude aconteceu durante live realizada nesta quinta-feira (11). Entretanto, neste ranking, o Brasil aparece com o 2º pior índice, atrás apenas da Turquia.
Mais cedo, Bolsonaro comunicou, por meio de uma publicação nas redes sociais, que adiantaria a transmissão em uma hora por conta do jogo entre Flamengo e Bahia. “Excepcionalmente, em virtude do jogo Flamengo X Bahia (19h), nossa live de hoje será às 18h”, disse Bolsonaro em publicação no Twitter.
Governo mantém desoneração da folha
Na última quarta-feira (11), Bolsonaro anunciou a prorrogação, por mais dois anos, da desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia que mais empregam. O benefício acabaria neste ano. "Reunido com a (ministra da Agricultura) Tereza Cristina, com o nosso prezado ministro (da Economia) Paulo Guedes e mais de uma dezena de homens e mulheres representantes do setor produtivo do Brasil, resolvemos prorrogar por mais dois anos a questão que tem a ver com a desoneração da folha", disse Bolsonaro.
A desoneração beneficia as empresas porque reduz os encargos trabalhistas que são pagos por elas. Hoje, essas empresas podem escolher: ou pagam 20% de contribuição previdenciária sobre os salários dos funcionários ou uma alíquota que vai de 1% a 4,5% sobre o faturamento bruto.
O Congresso analisa a prorrogação do benefício na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ontem, o deputado Marcelo Freitas (PSL-MG) apresentou parecer favorável a projeto de lei para estender a desoneração da folha até 2026. Freitas disse ao Estadão que vai ajustar o texto para diminuir o prazo para dois anos, como sugeriu Bolsonaro. Caso o texto seja aprovado na CCJ da Câmara, a proposta pode ir direto para o Senado.
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