Em média, os consumidores desejam comprar três produtos e gastar R$ 1.118 na dataDivulgação
Sete em cada dez participantes que pretendem comprar na Black Friday (75%) disseram que estão evitando algum tipo de compra em outubro ou novembro para poder aproveitar a data, sendo os principais itens: roupas, calçados e acessórios (25%), smartphones (20%) e eletrodomésticos (20%).
O levantamento mostrou também que os clientes têm a intenção de adquirir em média três produtos durante a Black Friday. Cada consumidor deve gastar, cerca de R$ 1.118 com as compras durante a promoção. Os produtos mais desejados são: roupas (38%), calçados (29%), eletrodomésticos (27%), celulares/smartphones (24%), e artigos para casa (24%).
Já as principais formas de pagamento que estes brasileiros pretendem usar são cartão de crédito parcelado (45%), PIX (33%), dinheiro (32%) e cartão de débito (31%). A pesquisa também investigou os locais que os consumidores devem fazer as compras. As lojas online (82%) mantêm a preferência, sobretudo nos sites/aplicativos de varejistas nacionais (57%) e internacionais (34%). Apesar do destaque no meio online, uma parcela considerável dos entrevistados afirma que vai comprar em lojas físicas (47%), especialmente no shopping center (29%) e nas lojas de rua (23%).
Black Friday 2020
Questionados sobre a experiência com a Black Friday 2020, 48% dos entrevistados compraram neste período ano passado. Entre estes, 80% consideraram que valeu a pena comprar na promoção. Em uma escala que vai de 1 a 10, em que 1 demonstra que o consumidor ficou muito insatisfeito e 10 que ficou muito satisfeito, a nota média atribuída para a data de 2020 é de 8.
A grande maioria dos consumidores (84%) não encontrou problemas nas compras realizadas. Porém, 14% tiveram problemas, especialmente a entrega fora do prazo (5%) e a não aplicação do desconto anunciado (4%). Entre os que tiveram alguma tribulação, 72% conseguiram uma solução, principalmente porque trocaram o produto (24%) e conseguiram o dinheiro de volta (20%). Entretanto, 28% não conseguiram resolver a situação. 91% acreditam que o desconto anunciado nas lojas era real no momento da compra.
“O consumidor normalmente busca comprar em sites e lojas onde já tiveram uma boa experiência de compra. Ele está atento e fará muitas pesquisas de preços, utilizará os sistemas de notificações para acompanhar os produtos que têm interesse, ficará atento à reputação do estabelecimento nas redes sociais e em sites como Procon e de reclamação. O estabelecimento deve buscar alternativas para chamar a atenção do consumidor e oferecer benefícios como frete grátis e modalidades de pagamentos, por exemplo”, afirmou Costa.
Esses brasileiros, porém, devem se manter atentos para evitar endividamentos. De acordo com a pesquisa, quatro em cada 10 consumidores (38%) compraram por impulso na Black Friday 2020, 29% admitem que costumam gastar mais do que podem no evento e 12% ficaram com o nome sujo devido as compras realizadas na edição do ano passado.
Outro dado que merece destaque aponta que 23% dos consumidores que pretendem comprar na Black Friday possuem contas com pagamento atrasado e 8% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar.
“Mesmo com boas ofertas, o consumidor deve manter o controle dos seus gastos. Nessa época, as redes sociais, sites e tv estão repletos de ofertas e propagandas para atrair os clientes. Por isso, o consumidor deve estabelecer um teto de gastos e evitar compras por impulso que podem trazer problemas financeiros”, concluiu Costa.
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