A gasolina vendida nos postos brasileiros, passou de R$ 6,890, para R$ 6,874, um recuo de 0,23%Helena Pontes/Agência IBGE Notícias
“Se compararmos o valor desses combustíveis hoje com o valor de janeiro de 2021, em que as médias estavam em R$ 4,816 para a gasolina e R$ 3,779 para o etanol, tivemos um aumento de 42,7% e 52,4% respectivamente, em um ano. Desde dezembro, estamos em um momento de estabilidade nos preços, mas as médias ainda estão altas. Devemos ficar atentos aos fatores que influenciam na variação de preços dos combustíveis, como o valor do barril de petróleo no mercado internacional, as variações do dólar e reflexo de eventos econômicos internos, como a discussão sobre o congelamento do ICMS”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.
Na análise regional, o Sul se destacou com as maiores baixas para os dois combustíveis. A gasolina apresentou recuo de 1,99%, passando de R$ 6,723 para R$ 6,589, além de novamente fechar o mês com o menor preço médio de todo o território nacional. O etanol nos postos da Região, que em dezembro estava à média de R$ 6,188 - e foi o mais caro do Brasil - passou para R$ 6,032, baixa de 2,52%.
Mesmo mantendo estabilidade de preço em relação ao mês passado, com um aumento de 0,07%, a Região Sudeste assumiu a posição que até então era ocupada pelo Centro-Oeste e, em janeiro, comercializou a gasolina mais cara do País, vendida a R$ 6,954.
Em dezembro, o etanol na Região Norte já era o segundo mais caro entre os postos brasileiros. Apesar de estável, neste mês, a região mudou sua posição no ranking e figurou com o etanol mais caro do País, passando de R$ 6,090 para R$ 6,080.
Já as bombas do Centro-Oeste comercializaram o etanol pelo menor preço médio entre todas as Regiões, mesmo com alta de 2,39% no preço do combustível e valor médio de R$ 5,346 passando para R$ 5,474 em janeiro.
A redução na alíquota do ICMS, divulgada pelo governo e implementada no Rio Grande do Sul no primeiro dia do ano, continuou refletindo no preço dos combustíveis do Estado no final do mês. Com redução de 5,55%, a gasolina gaúcha passou de R$ 7,032 para R$ 6,642; e o etanol de R$ 6,983 para R$ 6,594, baixa de 5,57%.
A gasolina que apresentou o maior aumento (1,65%) foi a do Rio Grande do Norte, que passou de R$ 6,899 para R$ 7,013. Porém, o maior preço médio para o combustível foi novamente encontrado no Rio de Janeiro, a R$ 7,274. Já a menor média para esse combustível foi registrada no Amapá (R$ 6,385).
O etanol com o maior aumento entre todos os Estados (2,01%) foi o de Rondônia, que passou de R$ 6,167 para R$ 6,291. O maior preço médio foi encontrado no Pará, a R$ 6,508 e o menor em São Paulo, por R$ 4,942.
Ainda segundo Douglas, na relação 70/30, a gasolina é considerada a opção mais vantajosa para os motoristas abastecerem em todo o território nacional, exceto para o Estado de Goiás, que teve o etanol como o mais favorável e para o Amapá onde não foi possível analisar.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.
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