Pesquisa inédita revela que 23% dos imóveis da Região Metropolitana do Rio são apartamentosDaniel Castelo Branco / Agência O Dia / Arquivo
Moradores da Região Metropolitana do Rio são os que mais vivem em apartamentos, indica pesquisa
Estudo revela que 23% dos moradores da região vivem nesse tipo de imóvel, um percentual maior que o da Região Metropolitana de São Paulo (21%) e também de Belo Horizonte (17%)
Rio - Os moradores da Região Metropolitana do Rio são os que mais moram em apartamentos comparado com a média nacional, aponta o Censo QuintoAndar de Moradia, estudo inédito realizado em parceria com o Instituto Datafolha. A pesquisa revela que 23% dos moradores da região vivem nesse tipo de imóvel, um percentual maior que o da Região Metropolitana de São Paulo (21%) e também de Belo Horizonte (17%). Segundo o levantamento, os outros 77% são compostos por casas de ruas abertas (56%) e casas de condomínios/vilas (20%) e a média de idade dos imóveis da região é de 31 anos.
Para 82% dos entrevistados, é um sonho ter sua própria moradia, indica a pesquisa. Em uma escala de 0 a 10, para os moradores da Região Metropolitana do Rio, a casa própria (9.6) é mais importante que casar (6.9), ter filhos (7.5) e um carro (7.7), mas fica atrás da profissão e estabilidade financeira (ambas com 9.7).
O estudo também revela que 70% dos entrevistados já são donos de sua moradia - 63% quitados e 7% financiados. Sobre as características dos imóveis, 66% possuem quintal ou área externa e 61% têm varanda. 6% possuem escritório para home office, demanda crescente em meio à pandemia. Na região metropolitana do Rio, 27% dos entrevistados relataram trabalhar remotamente com mais frequência.
A casa é o lugar favorito de 95% dos moradores da região e, para 75% dos entrevistados, é onde passam a maior parte do tempo. Seguindo uma tendência nacional, a maior parte dos imóveis possui dois quartos e esse é o cômodo eleito como favorito nas residências.
A pesquisa mostra também que a relação do morador com a sua casa mudou durante a pandemia, indicando que a maioria dos entrevistados passou a realizar tarefas domésticas, fazer orações e cozinhar com mais frequência neste período. O que não mudou foi o amor e o espaço cedido aos animais de estimação: cerca de 57% dos entrevistados possuem pets, sendo os cachorros os maiores companheiros (43%), seguidos pelos gatos (22%) e pássaros/aves (5%).
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