Movimentação no comércio popular da Saara, no Centro do RioReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Segundo o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, os principais instrumentos de pagamento que levaram os consumidores à lista do Serviço Central de Proteção ao Crédito foram o cartão de crédito (65%), carnês de crediário (25%) e cheques pré-datados (10%). "O comércio é o setor que mais sofre, principalmente, as lojas que vendem com prazos mais longos", explica.
Ainda de acordo com o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, foram poucas as mudanças em relação à pesquisa anterior realizada no ano passado. "O desemprego continua sendo apontado como a principal causa da inadimplência dos entrevistados. A novidade é que mais de 30% pretendem fazer novas compras", diz.
O número de entrevistados com mais de um carnê (29%) e com mais cheques sem fundo (14%) também cresceu, o que revela o aumento da reincidência por parte dos consumidores. Roupas e Calçados (51%) e os eletrodomésticos (29%) são os principais produtos comprados, seguidos por móveis (20%).
O salário, com corte de gastos, vai ser usado por 61% dos entrevistados para pagar os débitos, sendo que 11% pretendem utilizar a poupança, contra apenas 2% ouvidos na pesquisa anterior. Os empréstimos mais vantajosos, onde se inclui o crédito consignado, manteve-se em 7%. Entre os pesquisados, 46% pretendem fazer novas compras a prazo nos próximos meses, 36% não pretendem e 18% não sabem.
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