Inadimplência de março atinge 65,6 milhões de brasileiros e se aproxima do pico registrado na pandemiaMarcello Casal Jr/Agência Brasil
A soma de todas as dívidas cresceu 0,91% em relação a fevereiro, atingindo o total de R$ 265,8 bilhões, superando em R$ 7,5 bilhões o montante registrado no pico da pandemia, em 2020. O valor médio da dívida de cada inadimplente também aumentou 0,10%, alcançando R$ 4.046,31, equivalente a quase quatro salários-mínimos.
Com relação aos segmentos, as finanças dos brasileiros permanecem comprometidas com bancos e cartões, que representam 28,17% das dívidas em março. Na sequência vem as utilities (contas básicas, como água, energia e gás), com 23,21%, contra 23,2% em fevereiro. Já as contas em Varejo seguem em terceiro lugar, tendo aumentado de 12,40% (fevereiro) para 12,62% em março.
Entre os inadimplentes, o maior número está na faixa etária dos 26 a 40 anos (35,2%), seguida pela faixa de 41 a 60 anos (34,9%). As mulheres (50,2%) apresentaram uma pequena diferença entre os endividados com relação aos homens (49,8%).
“A inadimplência está em alta desde dezembro, refletindo um cenário econômico de grandes dificuldades. Em um momento desafiador como este, acreditamos que o conhecimento e a educação são uma das principais alternativas para uma vida financeira mais saudável e para evitar ou até mesmo sair da inadimplência” diz Aline Maciel, Gerente da plataforma Serasa Limpa Nome.
1. Fique atento às datas de vencimento da parcela e pague em dia. Assim, você garante que o seu nome não fique negativado. Pagando contas em dia, você aumenta a sua credibilidade no mercado financeiro e consegue juros melhores e parcelamentos maiores para realizar seus sonhos.
2. Aproveite o recebimento de renda extra, como o 13º e o saque emergencial do FGTS para quitar suas dívidas.
3. Se informe: é importante monitorar sempre o status do seu CPF e utilizar serviços como o Serasa Limpa Nome para quitar suas dívidas com descontos especiais.
4. Anote todos os seus gastos para ter noção do próprio orçamento. Esta dica pode parecer simples, mas é muito importante para manter a organização básica das finanças do mês.
5. Se possível, utilize a regra 50/30/20 para dividir suas dívidas, sendo eles: 50 para gastos essenciais (como aluguel, comida, contas básicas), 30 para gastos variáveis (cartão de crédito, lazer, etc) e 20 para reserva de emergência;
6. Aprenda a dizer não para você mesmo e para aquele familiar ou amigo que sempre pede o seu nome emprestado.
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