Gastos com segurança no setor varejista chegaram a R$ 300 milhõesReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Do total dos gastos, metade foi destinado a segurança privada (R$ 150 milhões), R$ 100 milhões com equipamentos de vigilância eletrônica e R$ 50 milhões com gradeamento, blindagens, reforços de portas e vitrines e aquisição de seguros.
O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves diz que esses gastos são como mais um tributo pago pelos lojistas, além das cargas tributárias oficiais. "A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro tem prejudicado bastante o comércio, porque influi profundamente no comportamento do consumidor", diz.
Ele ressalta que esses R$ 300 milhões gastos com segurança poderiam ter sido investidos na ampliação dos negócios, como novas lojas, reformas, treinamento de pessoal, gerando mais emprego e renda. "Estamos conscientes de que a reversão da violência implica no estabelecimento de um pacto entre o Estado e a sociedade organizada, pois é consenso que o poder público não pode sozinho resolver o problema. Esta é uma tarefa que todos nós devemos estar comprometidos: autoridades e as lideranças das instituições representativas", conclui Gonçalves.
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