Na prática, a medida significa que haverá um corte de 100 mil barris por dia na ofertaPetrobras/Divulgação

Os integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep) informaram, nesta segunda-feira, 5, que a produção da commodity em outubro retornará aos níveis de agosto. Na prática, a medida significa que haverá um corte de 100 mil barris por dia na oferta, na contramão da pressão ocidental por aumento do fornecimento.

Em comunicado após reunião ministerial, a Opep reforçou que o ajuste de alta em setembro seria pontual. O grupo deixou em aberto a possibilidade de convocar um novo encontro emergencial a depender dos desdobramentos dos mercados. A próxima conferência regular está marcada para 5 de outubro.

A redução na oferta reflete os temores de que a desaceleração da economia global cause uma recessão e diminua a demanda por petróleo, cujas cotações caíram recentemente.

Com o corte, a Opep contraria os reiterados pedidos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por aumento na produção, diante dos efeitos da guerra na Ucrânia sobre os preços.