Claúdio Castro aponta que a recomposição é fundamental para manter o poder de compra dos servidoresMarcos Porto/Agência O Dia

Rio - O governador Cláudio Castro (PL) anunciou nesta segunda-feira, 12, a correção salarial ao funcionalismo fluminense. A implementação, garantida por meio de lei aprovada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da recomposição inflacionária de 5,9% aos servidores ativos, inativos e pensionistas do Estado, será paga nos salários de janeiro de 2023. Na prática, os servidores passam a receber os pagamentos com o reajuste a partir do mês de fevereiro, quando os vencimentos de janeiro são depositados.
O percentual usado na recomposição corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, que chegou a 5,9%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela divulgação do índice.
"Toda vez que o estado não faz a recomposição salarial, na prática há uma redução no salário do servidor, porque houve inflação em todos os itens. Essa recomposição é fundamental para manter o poder de compra dele. O servidor é muito importante para o governo e para a economia do Rio de Janeiro", apontou o governador Cláudio Castro.
A medida vale para cerca de 384 mil servidores ativos, inativos e pensionistas. Este é o segundo ano consecutivo que o Governo do Estado faz a recomposição salarial dos servidores. Nenhum reajuste era concedido desde 2014 na folha salarial. Medida segue as regras do Regime de Recuperação Fiscal.
"A garantia da recomposição salarial e todos os avanços que estamos conseguindo tirar do papel devem-se ao resultado de uma gestão responsável das finanças públicas. Além de diminuirmos os gastos, houve muito incentivo na economia. Com uma gestão fiscal responsável, conseguimos conceder esse aumento pelo segundo ano consecutivo", concluiu o governador.