Em São Paulo, principal estado produtor, a cotação média ficou estável na semana, ficando em R$ 3,72Daniel Castelo Branco

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado, 24, subiram em outros 11 e ficaram estáveis em dois, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
No Amapá, não foi possível a comparação visto que não houve apuração de preço na semana. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,26% na semana em relação à anterior, de R$ 3,82 para R$ 3,81 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável na semana, ficando em R$ 3,72. O Espírito Santo registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 3,37%, de R$ 4,45 para R$ 4,30. Já Sergipe foi o estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,46%, de R$ 3,59 para R$ 3,75 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,00 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,59, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,54 o litro, foi verificado em postos de Santa Catarina. O maior preço médio foi registrado em Rondônia, com R$ 4,87 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 0,78%. O estado com maior alta porcentual no período foi a Paraíba, com 7,31% de aumento no período, de R$ 3,42 para R$ 3,67 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Minas Gerais (-1,82%), de R$ 3,84 para R$ 3,77.

Competitividade

Na semana passada, até sábado, o etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou no Distrito Federal. Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 77,28% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.