O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,28 o litro, em São PauloDaniel Castelo Branco

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 estados e no Distrito Federal na semana passada, encerrada no último sábado, 14. Já em outros nove estados os preços subiram. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, divulgado nesta segunda-feira, 16. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 1,75% na semana em relação à anterior, de R$ 4,01 para R$ 3,94 o litro.
No Acre não houve apuração na semana anterior (até o dia 7) para efeito de comparação. No Amapá não houve apuração na semana passada, enquanto no Ceará e no Rio Grande do Sul os preços ficaram inalterados no período (R$ 4,57 e R$ 4,76 o litro, respectivamente).

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,28% na semana, de R$ 3,94 para R$ 3,85. Goiás registrou a maior queda percentual de preços na semana, de 5,05%, de R$ 3,96 para R$ 3,760. Sergipe foi o estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,30%, de R$ 3,95 para R$ 4,12 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,28 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,37, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,61, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,87 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 2,60%. O estado com maior alta porcentual no período foi Sergipe, com 14,44% de aumento no período, de R$ 3,60 para R$ 4,12 o litro. A maior baixa percentual ocorreu em Mato Grosso (-2,43%), de R$ 3,70 para R$ 3,61.

Competitividade

O etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou no Distrito Federal, na semana passada, encerrada no sábado, dia 14.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 78,17% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.