IPC-S acumula alta de 4,42% em 12 mesesFreepik
IPC-S sobe 0,62% na 3ª quadrissemana de janeiro ante alta de 0,49% na 2ª
Informação foi divulgada nesta segunda-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou a 0,62% na terceira quadrissemana de janeiro, após alta de 0,49% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,42% em 12 meses, maior do que o avanço de 4,29% registrado na segunda quadrissemana de janeiro.
Cinco das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação entre a segunda e a terceira leitura do mês. O destaque da terceira quadrissemana de janeiro foi o grupo Transportes (0,18% para 0,61%), com influência do item gasolina (-0,24% para 0,82%).
Educação, Leitura e Recreação (1,45% para 2,14%), Comunicação (0,54% para 0,75%), Habitação (0,04% para 0,11%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,26%) também registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram cursos formais (3,27% para 4,75%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,53% para 1,38%), condomínio residencial (-0,12% para 0,56%) e conselho e associação de classe (0,53% para 0,73%).
Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,71% para 0,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,52%) e Alimentação (0,68% para 0,63%) apresentaram desaceleração em suas taxas, com influência de roupas femininas (0,44% para -0,33%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,73% para 0,07%) e óleos e gorduras (1,51% para 0,98%).
Influências individuais
Curso de ensino fundamental (4,24% para 5,53%), curso de ensino superior (2,29% para 4,06%) e plano de seguro de saúde (1,13% para 1,12%) foram os que mais exerceram pressão de alta na terceira quadrissemana de janeiro, seguidos por batata inglesa (14,54% para 16,82%) e gasolina.
Cebola (-13,00% para -18,58%), tarifa de eletricidade residencial (-0,88% para -0,97%), aluguel residencial (-0,58% para -0,80%) foram os itens que mais exerceram pressão de baixa, seguidos por shampoo, condicionador e creme (-0,79% para -4,03%) e leite longa vida (-3,00% para -1,89%).
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