O setor de serviços, como hotéis, bares e restaurantes, puxaram a alta na geração de empregos formais no estado do Rio de JaneiroDivulgação

Rio - O Rio de Janeiro fechou o ano de 2022 com um saldo total de 194.869 empregos formais gerados e ocupou o segundo lugar no ranking nacional. O resultado é 4,8% maior em comparação a 2021, quando foram criados 185.912 postos de trabalho. Os números constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira, 31, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e foram analisados pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda.
"O estado tem, hoje, a menor taxa de desemprego desde 2016. Vamos continuar trabalhando duro pelo bem estar da população, atraindo novos investimentos para o Rio de Janeiro e gerando mais empregos e renda para a população", disse o governador Cláudio Castro.
De acordo com o Novo Caged, em 2022 todos os setores de atividade econômica do Rio de Janeiro tiveram saldo positivo. O setor de serviços impulsionou as contratações, com 128.767 vagas criadas, seguido pela construção, com 27.950, indústria, com 23.389, comércio, com 13.621, e agropecuária, com 1.142 novos postos de trabalho formal. Todas as oito regiões fluminenses apresentaram saldo positivo no ano.
"Os dados retratam a retomada do emprego formal no estado do Rio. E com as ações e iniciativas de nossa secretaria, pelo Sine e o aplicativo Mais Trabalho RJ, esperamos aumentar ainda mais o número de oportunidades de trabalho para os cidadãos fluminenses", disse a secretária estadual de Trabalho e Renda, Kelly Mattos.
Os indicadores do Caged apontam que a divisão por gênero, durante o ano, foi equilibrada, com homens ocupando 57% das vagas, e mulheres, 43%. Por idade, o maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos (98.900). Por grau de instrução, 77,4% dos postos foram ocupados por pessoas que possuem o ensino médio completo.