Presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac SidneyRafa Rezende/Febraban
Sidney afirmou que ele não defende "de forma imediata, como um fim em si mesmo, uma corrida desesperada para que a dívida pública se sustente. O que estou dizendo é que temos de perseguir um horizonte de tempo para alcançar receitas e despesas sustentáveis."
Ao participar do Lide Brazil Conference, em Lisboa, Portugal, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais, o presidente da Febraban apontou que o Brasil já registra um excesso de diagnósticos de seus problemas estruturais e cíclicos e são necessárias ações.
De acordo com o executivo, o país tem uma agenda de reformas que precisa ser retomada o quanto antes, sendo as três mais importantes a tributária, a do Estado e a melhoria do ambiente de negócios. "Há a necessidade de mudarmos o foco em relação à reforma tributária. Se fala muito e se faz pouco. Temos um debate já amadurecido no Congresso e precisamos avançar no que está praticamente pronto, que é a reforma tributária que incide sobre o consumo", observou.
A convite do presidente de Sidney, os ministros e o presidente do BNDES conversaram com membros do conselho da entidade. A reunião foi fechada, mas os chefes das pastas falaram com a imprensa ao deixar o local.
Ao lado das ministras do Planejamento e Gestão, Haddad disse que a reunião serviu para o governo apresentar aos bancos a sua nova agenda econômica. Essa agenda, segundo ele, é pautada na reforma tributária, no arcabouço fiscal e em mudanças no crédito.
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