Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua é realizada desde 2012 pelo IBGETânia Rego / Agência Brasil
A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 20,1% no terceiro trimestre do ano passado, encerrado em setembro, para 18,5% no quarto trimestre. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial - pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No último trimestre de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 24,3%.
A população subutilizada caiu 9,1% em relação ao terceiro trimestre de 2022, 2,121 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre final de 2021, houve um recuo de 24,8%, menos 7,039 milhões de pessoas.
Desalento
Segundos os dados da pesquisa, o Brasil registrou 3,996 milhões de pessoas em situação de desalento no último trimestre de 2022.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
Subocupação
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,5% no trimestre final de 2022, ante 6,2% no trimestre anterior. Em todo o Brasil, há 5,429 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2022, houve um recuo de 765 mil pessoas subocupadas no país. O Brasil tem 1,94 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.
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