Padilha afirmou que o governo tem reforçado a importância de votar o arcabouço o mais rápido possívelAntonio Cruz/ Agência Brasil

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira, 30, que o texto final do arcabouço fiscal chegará ao Congresso no começo de abril. Segundo ele, o Brasil precisava de uma nova regra fiscal para atores econômicos terem previsibilidade. Ainda, que a aprovação da proposta o mais rápido possível reforçar o ambiente para queda de juros.
Padilha participou no período da manhã desta quinta de reunião sobre o tema no Senado. Segundo ele, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou arcabouço em linhas gerais.
Na quarta, 29, Haddad já havia se reunido com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e líderes partidários da Casa. Padilha afirmou que Haddad está cumprindo o acordo que fez com o Congresso e que tanto na Câmara, quanto no Senado o ambiente de diálogo foi "muito positivo".
Ele afirmou que o governo tem reforçado a importância de votar o arcabouço o mais rápido possível, pois a nova regra fiscal também influencia no debate da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária.
"O governo tem tido um ambiente muito positivo no Congresso desde o começo do ano", disse Padilha, citando que o governo está confiante que o Congresso vai ter compromisso absoluto com a proposta. Em aceno à Oposição, ele agradeceu a presença dos líderes na reunião.