Roberto Campos Neto, presidente do Banco CentralMarcelo Camargo/Agência Brasil
Campos Neto reconhece a necessidade de mais mulheres no quadro de servidores do Banco Central
As declarações foram feitas durante evento promovido Tribunal de Contas da União (TCU), Senado Federal e BC.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira, 31, que um grande desafio para autoridade monetária é incentivar nos próximos concursos públicos a participação e recrutamento de mais mulheres. Segundo Campos Neto, dos 3.372 servidores ativos da autarquia, 23% são mulheres.
As declarações foram feitas durante o evento "Mulheres e homens construindo um setor público com mais equidade", promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Senado Federal e BC.
"Ao olhar para os quadrados do banco nos deparamos com uma situação que mostra que podemos melhorar quanto à representatividade feminina na nossa casa. A soma de servidores ativos chega a 3.372 pessoas. Desses, 23% são mulheres. Quando olhamos se a proporção está refletida nos cargos de liderança, vemos que até está. Mas a balança pende para uma proporção maior de comissionados homens. Temos atualmente 19,4% de mulheres ocupando funções comissionadas. O que nos preocupa é que esse número se mantém estável há muitos anos. Outro grande desafio é incentivar nos próximos concursos a participação e recrutamento de mais mulheres e outras minorias", disse o presidente do BC.
Segundo Campos Neto, o BC lançou nesta semana um programa de diversidade e inclusão, que se propõe a articular ações de promoção e igualdade de gênero, raça, orientação sexual e outros públicos.
"O programa quer garantir que o BC seja uma organização mais acolhedora e inclusava a todos os seus colaboradores que se utiliza da diversidade como fonte propulsora de resultados para a instituição. No time de oito pessoas da diretoria colegiada temos duas mulheres que colaboram para melhorar a qualidade das decisões que tomamos porque trazem um olhar diverso ao dos homens", disse ele.
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