WhatsApp libera pagamentos a empresas por pessoas físicas Marcelo Camargo/Agência Brasil
WhatsApp libera pagamentos a empresas por pessoas físicas
Serviço, que utiliza cartões de crédito, débito e pré-pagos, entra no ar com a participação de 15 bancos e das duas principais bandeiras do mercado
São Paulo - O WhatsApp começou a operar, na última segunda-feira (10), pagamentos a empresas por pessoas físicas via aplicativo, em operação autorizada pelo Banco Central em março. O serviço, que utiliza cartões de crédito, débito e pré-pagos, entra no ar com a participação de 15 bancos e das duas principais bandeiras do mercado.
Para fazer os pagamentos, o cliente final cadastra no WhatsApp um cartão, do qual os valores enviados serão debitados. É o mesmo esquema de operação das transferências entre pessoas, iniciadas em 2021. As principais mudanças estão na ponta dos lojistas que aceitarão o pagamento: eles farão a adesão por meio do WhatsApp Business, versão do aplicativo de mensagens voltada a empresas, e nele escolherão a empresa de "maquininhas" com que operarão.
Nas transferências de pessoa para pessoa, a Cielo detém a exclusividade do processamento de transações. Nos pagamentos para empresas, o modelo é de plataforma aberta, com a participação de mais agentes. Além da líder de mercado, em um primeiro momento participam das transações a Rede, do Itaú Unibanco, e o Mercado Pago.
Entre os emissores, estão conectados ao sistema Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, Inter, Mercado Pago, Neon, Next, Nubank, Santander, Sicoob e Sicredi. O Itaú Unibanco, líder em transações com cartões no País, deve entrar no sistema em breve, segundo o WhatsApp.
O serviço é gratuito para os usuários, e os clientes já podem cadastrar cartões. Para as empresas, o lançamento será gradual ao longo dos próximos meses, e o cadastro incluirá uma conexão a uma das adquirentes compatíveis. É preciso estar com o WhatsApp atualizado para a versão mais recente para utilizar a funcionalidade.
Qualquer empresa poderá aceitar pagamentos por meio do WhatsApp, mas a Meta (controladora do aplicativo) acredita que o maior potencial é entre as pequenas e médias, que têm recorrido ao aplicativo para fazer vendas online sem precisar criar sites, por exemplo.
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