Deputado federal Orlando SilvaRichard Silva/Câmara dos Deputados
"O que vi nesses dias é uma operação em que houve diminuição do alcance de quem tinha uma posição favorável ao projeto e a ampliação de quem era contrário. Isso me parece um uso abusivo, sobretudo ao se observar que o Google tem 96% do mercado de busca no Brasil. Ele opta por influenciar o debate político manejando suas ferramentas", afirmou o político em entrevista ao UOL News.
"É legítimo que o Google e qualquer outra empresa participe do debate público expondo seus pontos de vista. O que não é legítimo é usar suas ferramentas e, sobretudo, a sua posição no mercado para influenciar de modo artificial. (...) A minha impressão é de que essa ofensiva feita pelas empresas é mais uma demonstração prática do quanto é importante haver um regramento", completou Orlando Silva.
"Na hipótese de uma empresa modular seu buscador para oferecer às pessoas que procuram saber sobre dado assunto uma versão específica e que lhe aproveita, ela estaria atuando em prejuízo do direito à informação que diz promover", afirmou o procurador Yuri Corrêa da Luz.
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