Os economistas do mercado financeiro aprofundaram marginalmente a expectativa de deflação no IPCA de junho após o IPCA-15 do mês, conforme o Boletim FocusMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Nos horizontes mais longos, a mediana para o IPCA de 2025 recuou 0,20 ponto porcentual de uma só vez, de 3,80% para 3,60%. Da mesma forma, houve queda na estimativa significativa para 2026, de 3,72% para 3,50%. Há um mês, ambas as projeções eram de 4,00%
Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta inflacionária de 2026 em 3,0%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%, assim como nos anos de 2024 e 2025. Para este ano, o alvo central é de 3,25%, com piso de 1,75% e teto de 4,75%.
Com a manutenção do patamar de 3,0%, se encerra uma dúvida que trazia ansiedade ao mercado financeiro desde o início do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levantou questionamentos sobre se esse nível seria adequado à economia brasileira.
Mesmo com a queda, as projeções do Boletim Focus continuam acima da meta. Para 2023, a mediana ainda indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.
Meses
Os economistas do mercado financeiro aprofundaram marginalmente a expectativa de deflação no IPCA de junho após o IPCA-15 do mês, conforme o Boletim Focus. A mediana passou de recuo de 0,09% para queda de 0,10%. Há um mês, a expectativa era de aumento de 0,30%.
Para o IPCA de julho, a estimativa cedeu de 0,30% para 0,26%, contra a mediana de 0,34% um mês antes. Para agosto, por sua vez, a previsão para o indicador subiu de 0,22% para 0,25%, de 0,23% há quatro semanas.
A expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses também avançou levemente, de 4,16% para 4,18%, de 4,60% há um mês.
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