O índice Nacional de Custo da Construção desacelerou a 0,01%, de 0,72%Reprodução
IGP-M registra deflação de 1,29% na primeira prévia de julho, afirma FGV
Índice de Preços ao Consumidor também recuou a 0,07%
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) recuou 1,29% na primeira prévia de julho, após cair 1,95% na mesma leitura de junho, informou nesta terça-feira, 11, a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Nas aberturas, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) contraiu 1,80%, ante queda de 2,74% no mesmo período de junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também recuou nesta leitura, 0,07%, ante deflação de 0,30% em junho. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,01%, de 0,72%.
No IPC-M, quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram acréscimo nesta leitura: Transportes (-1,74% para -0,26%), Educação, Leitura e Recreação (-1,06% para 0,30%), Alimentação (-0,31% para -0,23%) e Comunicação (0,02% para 0,05%).
Nessas classes de despesas, vale mencionar o comportamento de gasolina (-5,39% para 2,35%), passagem aérea (-6,78% para 1,74%), hortaliças e legumes (-2,57% para 0,51%) e mensalidade para TV por assinatura (0,00% para 0,21%), respectivamente.
Por outro lado, houve desaceleração de Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para -0,37%), Habitação (0,45% para 0,15%), Vestuário (0,79% para 0,36%) e Despesas Diversas (0,29% para 0,14%), puxados por artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,49% para -2,51%), taxa de água e esgoto residencial (1,98% para 0,00%), calçados (2,11% para 0,45%) e jogo lotérico (3,30% para 0,00%).
Influências
As maiores pressões para cima sobre o IPC-M na primeira prévia de julho partiram de gasolina (-5,39% para 2,35%), batata inglesa (-5,64% para 15,02%) e passagem aérea (-6,78% para 1,74%), junto com plano e seguro de saúde (1,05% para 0,50%) e condomínio residencial (0,94% para 0,44%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo automóvel novo (0,45% para -4,87%), perfume (0,42% para -4,96%) e xampu, condicionador e creme (-4,29% para -3,83%), além de sabonete (-1,76% para -5,15%) e tomate (-3,61% para -4,39%).
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