Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)Ricardo Stuckert
O valor seria resultado do reajuste pela inflação do ano anterior mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes (neste caso, a alta de 2,9% observada em 2022).
O piso atual é de R$ 1.320 e foi reajustado pela última vez no Dia do Trabalho, em 1º de maio. Na cerimônia que oficializou o aumento, o presidente Lula prometeu retomar a política de reajustes acima da inflação.
Esse valor, no entanto, não é definitivo. O salário pode sofrer alterações se houver mudança no ritmo da inflação. Hoje, a estimativa do governo é que o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) tenha alta de 4,48% em 2023.
Em abril, o governo estudava que o salário mínimo chegaria a R$ 1.389 —calculado a partir de uma inflação de 5,2%, mas sem aumento pelo PIB.
O custo adicional desse aumento seria de R$ 18,1 bilhões para o ano que vem, já que além dos salários do funcionalismo, mais da metade das despesas federais é influenciada pela dinâmica do piso nacional.
No ano que vem, além da política de reajustes, também haverá mudança na regra fiscal, se o novo arcabouço for aprovado. Com isso, o limite de despesas poderá cresces o equivalente a 70% da alta real das receitas.
O governo precisa encaminhar o texto ao Congresso, no máximo, até dia 31 de agosto. Lá, os deputados também podem alterar o texto.
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