A ministra Luciana Santos e o titular do MDIC, Geraldo Alckmin, participaram do lançamento do programaLuara Baggi/MCT
Governo vai destinar R$ 66 bilhões ao programa Mais Inovação Brasil
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico será responsável por disponibilizar R$ 41 bilhões
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), lançaram nesta quinta-feira, 31, o programa Mais Inovação Brasil. A iniciativa soma R$ 66 bilhões em investimentos em projetos de inovação das empresas até 2026. Do valor total, R$ 41 bilhões são do Fundo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sendo que R$ 16 bilhões são recursos não reembolsáveis. O valor relativo ao crédito terá os menores juros nominais da história para a inovação: 4%.
“O Mais Inovação Brasil combina uma série de instrumentos de apoio para as empresas”, explicou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante o lançamento do programa na Fiesp. “Com os recursos do FNDCT, vamos apoiar projetos de alto risco tecnológico por meio de subvenção econômica em valores nunca antes operados e fortalecer a tão necessária integração das empresas com as universidades, da ciência com a inovação.”
“Para inovação, é preciso ter recurso e crédito a custo compatível. O programa vai dar um grande impulso para alavancar a indústria”, acrescentou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.
Os recursos serão investidos em projetos alinhados às missões estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial e aos Eixos Estruturantes da Nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, definidos pelo MCTI.
O programa está alinhado aos princípios de sustentabilidade ambiental, incluindo temas como descarbonização, transição energética e ao desenvolvimento social, ao buscar inclusão social e geração de trabalho e renda.
Segundo o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o programa prevê o desenvolvimento de novos fármacos, hidrogênio verde, mobilidade sustentável, além de parques tecnológicos e incubadoras. “É uma alegria retomar a política de industrialização. A indústria e a inovação andam juntas. O BNDES voltou para apoiar a inovação, em parceria com a Finep e em coordenação com as políticas do MCTI”, disse.
“A Finep está preparada e, do ponto de vista do capital humano, tem experiência para vencer desafios e ajudar nesse novo momento da neoindustrialização”, comentou o presidente da Finep, Celso Pansera.
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