Ministro da Fazenda, Fernando HaddadValter Campanato/Agência Brasil
Sobre o ambiente político para a discussão da reforma administrativa, Haddad disse que não vê "tumulto" no cenário.
Segundo o ministro, ninguém é a favor do supersalário no Brasil. "Então, por que a gente não começa pelo mais fácil? A reforma é uma reforma administrativa", afirmou Haddad.
Agendas complementares
O ministro da Fazenda disse ainda que a agenda ambiental e a aprovação da reforma tributária são complementares e estão caminhando conforme o cronograma estabelecido pelo Executivo. De acordo com ele, o Congresso está debruçado sobre todas as ações da pasta com um grau de abertura "bastante significativo".
"Temos que aproveitar esse momento de harmonização dos poderes para fazer a agenda avançar", disse Haddad. "Quanto mais cedo nós colhermos os frutos dessa agenda, mais facilmente a economia brasileira vai decolar para patamares de crescimento compatíveis com o nosso potencial", acrescentou.
Tirando o atraso herdado
"Todo mundo está de queixo caído com esse resultado. As pessoas imaginavam que ele viria em 2, 3 anos e ele vem em uma questão de meses. Então, (estamos) demonstrando que quando o Brasil está focado naquilo que são seus objetivos primordiais, ele alcança esses objetivos e chama a atenção do mundo", afirmou Haddad.
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