Ministra do Meio Ambiente, Marina SilvaLula Marques/ Agência Brasil
No domingo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que está otimista quanto às chances de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sentar à mesa com a Petrobras no curto prazo para apresentar as condições ambientais para que a estatal inicie as pesquisas para a esperada campanha exploratória da Margem Equatorial, que abrange uma área do Amapá até o Rio Grande do Norte.
O tema causou um racha no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o órgão negar um pedido de licença de exploração à petroleira.
Marina Silva disse ainda que a decisão sobre a exploração de petróleo no mundo não é uma decisão isolada de um país. "Prescindir dessa matriz energética é um esforço global em que o Brasil pode sim contribuir com a matriz energética limpa que tem, sobretudo produzindo hidrogênio verde, mas países como a China, por exemplo, como a Índia, a própria União Europeia no contexto agora da guerra na Ucrânia, não tem como prescindir ainda dessa fonte", afirmou.
De acordo com ela, o esforço do governo brasileiro é para contribuir para acelerar para uma matriz energética global limpa "Todos estão se esforçando e o presidente Lula já decidiu que quer que a matriz energética brasileira seja 100% limpa, buscando as alternativas que temos em abundância de eólica, hídrica, solar, de biomassa e sermos, inclusive, a base para ajudar os países que não têm as mesmas vantagens comparativas que nós", acrescentou.
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