Livraria Saraiva encerra as atividades das lojas físicas e vai concentrar atuação no comércio eletrônicoReprodução Facebook
Até esta semana, a Saraiva tinha quatro lojas em São Paulo — na Praça da Sé, a segunda inaugurada pela empresa, ainda nos anos 1970, e também no Shopping Aricanduva, Jundiaí e Novo Shopping — e uma em Campo Grande (MS).
Quem entra no site da Saraiva agora, ainda encontra um link para a área "Nossas lojas", mas ao clicar nele é direcionado para uma página de "Mais vendidos".
A empresa tem uma Assembleia Geral Especial de Preferencialistas (Agesp) agendada para a sexta-feira, 22.
Segundo o PublishNews, publicação especializada em mercado editorial, uma das discussões previstas é a transformação das ações preferenciais em ações ordinárias. Assim, o controle da empresa, atualmente com a família Saraiva, poderia ser transferido para os principais acionistas preferenciais.
Em 2018, a Saraiva fez seu primeiro movimento de fechamento de lojas. Foram 20 num mesmo dia, em outubro. Na ocasião, a rede ficou com 84 unidades e com o site. Um mês depois, ela entrou com pedido de recuperação judicial. A dívida revelada naquele momento era de R$ 674 milhões.
Ao longo dos últimos anos, sem conseguir se reerguer, a Saraiva foi fechando mais lojas. Nesta semana, a empresa voltou a ser notícia quando alguns conselheiros renunciaram e fizeram acusações contra os controladores da empresa, em carta para Olga Maria Barbosa Saraiva, presidente do Conselho de Administração.
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