Parada da usina Angra 2 para reabastecimento de combustível.Eletronuclear/Divulgação
Durante a parada, serão realizadas 5 mil outras atividades, com o objetivo de garantir segurança e alta disponibilidade no próximo ciclo de operação da usina. Cerca de 2 mil profissionais estarão envolvidos nos serviços,dos quais 1.300 contratadas exclusivamente para as tarefas, 500 empregados da Eletronuclear e 200 estrangeiros. Os trabalhos ocorrerão sem interrupções, 24 horas por dia.
Segundo o superintendente de Angra 2, Fabiano Portugal, a paralisação permitirá realizar a manutenção e inspeção de equipamentos que não podem ser isolados durante a operação da usina, bem como a substituição de 52 elementos combustíveis no núcleo do reator, de um total de 193.
“Todas as atividades são realizadas com precisão e qualidade para manter a altíssima confiabilidade de Angra 2. Um empreendimento deste porte só é viabilizado com muito planejamento e dedicação de todas as áreas da Eletronuclear, evitando ainda acidentes de trabalho”, destacou Fabiano Portugal.
Entre as principais ações previstas, estão a revisão do gerador elétrico principal, a inspeção do vaso de pressão do reator e a troca de combustível.
Angra 1
Para Angra 1, também serão contratadas empresas nacionais e internacionais, que vão disponibilizar 1.300 profissionais para atuar em conjunto com os técnicos da Eletronuclear. O superintendente de Angra 1, Abelardo Vieira, informou que as paradas ocorrem, aproximadamente, a cada 14 meses e são organizadas com, pelo menos, um ano de antecedência, levando em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do Sistema Interligado Nacional.
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