Efeitos de calendário também contribuíram para que a retração do varejo no períodoFernando Frazão/Agência Brasil
Os três macrossetores (Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços) registraram baixa ao mesmo tempo. Bens Duráveis e Semiduráveis caiu 1,7%, afetado principalmente pelo resultado de Materiais para Construção.
"Apesar da queda generalizada do varejo, um destaque positivo foi o segmento de Supermercados e Hipermercados. Como houve deflação no setor de alimentos, a queda efetiva de preços praticados nas gôndolas, especialmente de carnes, estimulou o consumo das famílias", afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.
Efeitos de calendário também contribuíram para que a retração do Varejo em setembro não fosse maior, visto que o mês contou com um sábado a mais, dia de forte movimento no comércio, do que no ano passado.
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a junho de 2022 foram: Sudeste (-1,7%), Sul (-3,4%), Centro-Oeste (-3,7%), Norte (- 4,1%) e Nordeste (-5,2%).
Pelo ICVA nominal — que não considera o desconto da inflação — e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+2,1%), Sul (+1,4%), Centro Oeste (+0,4%), Norte (+0,3%) e Nordeste (-1,2%).
No acumulado do terceiro trimestre de 2023, as vendas caíram 1,5%, já descontada a inflação, ante mesmo trimestre de 2022. Em termos nominais, o faturamento cresceu 1,6%.
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