Diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Mauricio MouraReprodução
Para diretor do BC, guerra Israel-Hamas traz novos riscos que podem afetar preços de importantes ativos
Mauricio Moura fez declaração em live semanal da autoridade monetária para responder dúvidas do público
O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, Mauricio Moura, disse nesta segunda-feira, 16, que o conflito entre Israel e o Hamas pode afetar os preços de importantes ativos no comércio global, como o petróleo, mas ressaltou que ainda é cedo para falar sobre os impactos da guerra para a inflação brasileira.
"A guerra é um fator terrível e sempre é um drama humanitário, que também tem implicações econômicas. A guerra traz novos riscos geopolíticos que podem ter impacto em preços de importantes ativos, principalmente no petróleo, que tem disseminação em outros preços. Entretanto, o conflito está em fase inicial, com incertezas sobre duração e intensidade e seus efeitos sobre a inflação global e local", afirmou Moura, em live semanal da autoridade monetária para responder dúvidas do público.
Diante do agravamento do cenário externo, o diretor do BC destacou a importância do regime de câmbio flutuante que, segundo ele, funciona como um amortecedor diante das incertezas internacionais, reduzindo a volatilidade da moeda.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.