A venda do álcool 70% voltará a ser proibida no paísReprodução / Internet
Anvisa proíbe comercialização do álcool 70% em supermercados e farmácias a partir do dia 30
Segundo agência, material é altamente inflamável e pode causar diversos acidentes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retomou a proibição da comercialização do álcool 70% em estabelecimentos como farmácias e supermercados a partir do próxima dia 30. As vendas já haviam sido proibidas em 2002 e liberadas em 2020 – durante a pandemia de Covd-19 – como uma das medidas de controle das infecções pelo vírus. No entanto, a permissão encerrou em novembro do ano passado e não foi renovada.
A medida vale apenas para a versão líquida. Os produtos apresentados em gel podem continuar nas prateleiras normalmente. A agência determinou que os estabelecimentos que ainda dispões de estoque podem continuar a vender até o prazo limite, quando será proibida a compra e venda da substância.
Segundo a Anvisa, a apresentação no formato líquido apresenta muito risco de manuseio, principalmente para crianças, e a alta concentração aumenta o risco de acidentes com queimaduras. Além disso, outros produtos, permitidos, podem ser usados na assepsia e higienização de superfícies e entre as pessoas.
Mudança de hábitos
O farmacêutico Fernando Dias concorda com a medida. De acordo com o profissional, o álcool gel pode ser utilizado para higienização da mesma forma. Além disso, quem estiver com receio de algum contágio pode garantir a proteção com um método simples: água e sabão.
"Na época da Covid-19, o álcool era recomendado para quem não tinha acesso a água e sabão, devido ao fechamento dos estabelecimentos. Basta procurar um banheiro e lavar corretamente as mãos que a pessoa pode se prevenir corretamente', disse.
Supermercados se manifestam
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) se posicionou contra a medida. Segundo a entidade, o consumidor vai ficar sem um produto de melhor custo-benefício. A instituição informou que desde dezembro, conversa com a Anvisa já que há demanda de consumidores e falta de álcool líquido à venda nos supermercados.
* Com informações da Agência Brasil
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.