Presidente Lula Divulgação: Ricardo Stuckert
Lula defende ampliação de voos regionais pelo Brasil e pede renovação de frota de aviões
Na avaliação do presidente, tanto o governo como os empresários têm culpa e, para isso, precisam mudar o discurso e incentivar o turismo interno
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a ampliação dos voos regionais pelo Brasil como forma de incentivar o turismo nacional. Na avaliação de Lula, tanto o governo como os empresários têm culpa e, para isso, precisam mudar o discurso e incentivar o turismo interno.
"O Brasil tem quase 6 mil municípios, 27 capitais, cidades de 200 mil habitantes, 250 mil habitantes, 300 mil habitantes. A gente precisa ter voos regionais como tem no mundo inteiro para voar internamente. Nossos companheiros do Turismo, Marcelo Freixo, presidente da Embratur, a gente precisa intermediar um pouco", disse Lula, em evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul em São José dos Campos (SP), na sexta-feira, 26.
"Em vez de a gente querer viajar para ver o museu do Louvre, em Paris, para Disney, que é muito importante, era preciso que o povo conhecesse o Brasil", defendeu o petista.
Na avaliação do chefe do Executivo, tanto o governo como os empresários têm culpa por não despertarem na população a importância econômica de viajar pelo País. Para Lula, é preciso mudar os discursos da Embratur, da Gol, da Embraer, dos ministérios da Fazenda e do Turismo, além do próprio presidente da República, "e fazer um novo aprendizado sobre o Brasil".
Lula reclamou da qualidade da frota de aviões. Segundo ele, é preciso trabalhar "para que a Gol volte a comprar avião da Embraer, para que a Latam volte a comprar da Embraer, para que o governo volte a comprar avião para renovar a frota". "Está muito ruim a frota, cara, precisamos comprar mais", lamentou o chefe do Executivo. De acordo com Lula, "se Haddad ajudar, podemos comprar mais aviões".
O presidente também aproveitou a fala para lamentar a saída de engenheiros do Brasil, após o País investir na formação dos profissionais. Em sua visão, é preciso discutir a situação, pois "não é honesto roubar nossos engenheiros sem ter gastado um centavo para formá-los".
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