Campo de Mero, na Bacia de Santos, foi responsável pela maior parte da produção, com 3,2 milhões de unidadesReprodução
No primeiro trimestre deste ano, a União também teve direito a 8,89 milhões de metros cúbicos de gás natural disponível para exportação. As maiores contribuições vieram dos campos de Búzios (3,7 milhões de m³) e Sapinhoá (3,6 milhões de m³). O resultado é 21% superior ao obtido no primeiro trimestre de 2023 (7,33 milhões de m³).
Juntos, os oito contratos de partilha produziram 90,86 milhões de barris de petróleo e 294,56 milhões de m³ de gás para exportação no primeiro trimestre de 2024. Búzios foi o principal produtor de petróleo em regime de partilha, com 45,87 milhões de barris produzidos. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Pré-Sal Petróleo, lançado nesta sexta-feira (17).
Março
A parcela de óleo pertencente à União manteve-se estável no mês de março. Os oito contratos de partilha de produção e os Acordos de Individualização da Produção (AIPs) de Atapu e Tupi produziram 49 mil barris por dia (bpd). O campo de Mero foi responsável pelo melhor resultado, respondendo por 72% da produção, com 35,19 mil bpd, seguido de Búzios (7,05 mil bpd) e Sapinhoá (2,52 mil bpd).
No mês de março, a produção total média dos contratos de partilha foi de 957 mil bpd, um resultado 3% menor que o período anterior, em função de interrupção de produção do FPSO Sepetiba, no Campo de Mero, por atingir o limite de queima autorizada, e também da parada programada do FPSO Carioca, no campo de Sépia. O Campo de Búzios se destacou com 498,65 mil bpd.
A exportação de gás natural, em março, foi de 2,54 milhões de m³ por dia. Este resultado foi 27% menor em relação ao período anterior, devido à redução de exportação nos FPSOs P-74 e P-75, no Campo de Búzios, para manutenção pontual de equipamentos, e problemas operacionais no FPSO Ilhabela, no Campo de Sapinhoá.
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