Secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario DuriganMarcelo Camargo/Agência Brasil
"Nesta semana o vice-presidente Alckmin está indo ao Rio Grande do Sul e fará o anúncio para aquelas empresas, industriais, agricultores, que são de maior porte. Disponibilizamos recursos para atender pequenos e médios, seja no âmbito rural, comércio ou indústria. Nesta semana daremos outro passo, para os maiores, com grande mobilização de recursos, também vencendo as etapas burocráticas para que o ministro Alckmin anuncie no Rio Grande do Sul essa nova linha de crédito", afirmou Durigan durante sessão de debates sobre a catástrofe no Rio Grande do Sul realizada no plenário do Senado.
Nesta segunda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que trataria do tema com Alckmin ao chegar na sede da pasta em Brasília.
Em discurso no plenário do Senado, Durigan relembrou as medidas já tomadas pelo governo federal para atender ao Rio Grande do Sul, entre elas os valores pagos na última sexta-feira, 24, a municípios, conforme o governo foi demandado durante a Marcha dos Prefeitos realizada na semana passada, disse o secretário.
"Para os municípios foi pago na sexta-feira uma parcela adicional equivalente ao fundo de participação dos municípios, prontamente atendemos, já que na marcha dos prefeitos houve esse pedido", disse o número 2 da Pasta liderada por Haddad.
O secretário ainda afirmou que as medidas elaboradas para o Estado tem "repercussão fiscal muito bem delimitada" e que o Executivo seguirá tendo responsabilidade com o orçamento da União sem deixar de atender aos gaúchos.
Durigan, por fim, também falou sobre o Plano de Transformação Ecológica no contexto da tragédia climática, e endossou o coro da Fazenda pela tributação dos mais ricos para financiar a resposta às mudanças climáticas.
"Então é preciso olhar tanto para a nossa discussão no G20, de tributação dos mais ricos, para poder financiar, do ponto de vista global, a resposta às mudanças climáticas, à fome, aos desalojados climáticos, é preciso olhar para o Brasil, a gente está vivendo essa realidade. É preciso olhar de frente para o problema e dar as respostas que estão nas nossas mãos", concluiu o secretário.
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