Setor de petróleo foi responsável por 80% das exportações do EstadoTânia Rêgo/Agência Brasil
Balança comercial fluminense acumula superávit de US$ 7,5 bilhões
Soma das importações e exportações do Estado atingiu, de janeiro a maio, US$ 29,6 bilhões, registrando crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado
A balança comercial fluminense acumulou um superávit de US$ 7,5 bilhões nos primeiros cinco meses do ano. De janeiro a maio, a corrente comercial do Estado — soma das importações e exportações — atingiu US$ 29,6 bilhões, a maior da série histórica. O crescimento registrado foi de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, sendo US$ 18,5 bilhões em exportações (alta de 2,8%) e US$ 11 bilhões em importações (alta de 5,3%). Os dados são do Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
De janeiro a maio, o Rio de Janeiro respondeu por 13,9% das exportações nacionais e 10,7% das importações nacionais, mantendo o segundo lugar no ranking das exportações e a terceira posição nas importações do país. O principal parceiro comercial do estado, nesse período, foi a China, com uma corrente comercial de US$ 7,5 bilhões, seguida dos Estados Unidos, com US$ 6,4 bilhões. Outros parceiros comerciais importantes do Estado do Rio foram Espanha, Chile, Índia e Arábia Saudita.
"O petróleo foi responsável por 80% das exportações do estado, movimentando US$ 14,9 bilhões. Outro setor importante foi o siderúrgico, que exportou US$ 811 milhões em produtos", detalhou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi.
De acordo com os dados do Comex Stat, a balança comercial fluminense fechou o ano passado com superávit de US$ 20 bilhões. No ano, a corrente comercial fluminense atingiu US$ 71,8 bilhões, resultado 1,2% superior ao alcançado em 2022, sendo US$ 45,9 bilhões em exportações (alta de 0,8%, comparado ao ano de 2022) e US$ 25,9 bilhões em importações (alta de 2% ante 2022).
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