Governador de Goiás, Ronaldo CaiadoReprodução/redes sociais
Segundo Caiado, durante a reunião que teve com Haddad, o ministro indicou não ver um impedimento para o pleito de Goiás. "Afinal, são assuntos distintos", disse o chefe estadual ao falar com a imprensa após a agenda com o ministro da Fazenda.
"Sugestões foram dadas, mas o que será o PL final vai depender de diálogo com o Congresso. O pleito seria que os Estados que estão no Regime de Recuperação Fiscal possam aderir ao Propag sem perder benefícios que têm e poder fazer com que possa ter redução do volume da dívida consolidada e um alongamento do perfil do pagamento. Não excluir os Estados que estão no regime, para eles poderem participar no Propag", afirmou.
O texto apresentado por Pacheco prevê que o Estado poderá migrar do RRF para o Propag "nos termos do regulamento", que seria um decreto que o governo precisará editar após a aprovação da proposta.
Caiado comentou também ter se reunido mais cedo com o senador Davi Alcolumbre, que relata o projeto de autoria do presidente do Senado. Segundo o governador, Alcolumbre demonstrou ter uma "preocupação muito grande" em ouvir os governadores para fechar seu parecer. A declaração foi dada após Caiado ser questionado se Goiás já avalia quais ativos poderiam ser repassados à União a fim de reduzir sua dívida e os juros pagos pelo passivo, conforme possibilita a proposta de Pacheco.
Ele respondeu, contudo, ser um "pouco precipitado" fazer qualquer avaliação do que o Estado apresentará, uma vez que o relator ainda quer negociar o texto com os chefes estaduais.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.