De acordo com o ministro, não há notícia de novos focos no entorno do aviário onde foi detectado a doença Agência Brasil
Consumo de carne de frango e ovos permanece seguro, diz ministro da Agricultura
Carlos Fávaro tranquilizou população após identificação da doença aviária Newcastle (DNC) no Rio Grande do Sul
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o consumo de produtos avícolas permanece seguro após a detecção de foco da doença Newcastle (DNC) em aviário comercial no Rio Grande do Sul. "Tivemos a confirmação ontem (quarta, 17) de caso de Newcastle, mas foram tomadas todas providências de isolamento. É importante tranquilizarmos a população que a Newcastle não é uma zoonose transmissível", disse Fávaro a jornalistas nesta quinta-feira (18), antes da reunião do gabinete itinerante do ministério em Porto Alegre (RS). "Não é preciso ter nenhum receio de continuar consumindo carne de frango, ovos", acrescentou.
De acordo com o ministro, não há notícia de novos focos no entorno do aviário onde foi detectado a Newcastle. "Não há mortandade de animais no entorno do aviário e nenhum sintoma de que isso se propagou", disse Fávaro, mencionando o sistema tripartite de defesa sanitária do País. "Com total transparência, agilidade e integração, daremos todas respostas e ações para coordenar os trabalhos e voltar a normalidade", observou.
A doença de Newcastle é uma doença viral que afeta aves domésticas e silvestres e causa sinais respiratórios seguidos por manifestações nervosas. O Ministério da Agricultura confirmou na quarta-feira a detecção do foco de DNC em um estabelecimento industrial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. Em nota, o ministério informou que o diagnóstico foi feito pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da DNC.
Segundo o Ministério, o estabelecimento avícola foi "imediatamente interditado" e as aves serão eliminadas. Os últimos casos no País haviam sido registrados em 2006 em aves de subsistência em Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
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