Pesquisa analisou tendência de consumo para a dataReprodução / Internet

Com o Dia dos Pais se aproximando, a busca por presentes que caibam no orçamento ganham importância e pode influenciar na escolha. Um pesquisa realizada por uma empresa especializada em insights de mercado apontou algumas preferências dos consumidores brasileiros. Entre os pontos de destaque, está o valor limite destinado - R$ 250 - e o principal item, alimentos e bebidas. Realizada entre 25 e 27 de julho, a Hibou entrevistou mais de 1.241 pessoas.

Para 27% da população, a ocasião é puramente uma data de varejo. Enquanto apenas 5% dos brasileiros não comemoraram o Dia das Mães este ano, 2 em cada 10 não pretendem celebrar o Dia dos Pais. Porém, o lado emocional impacta 24% que associam o dia a uma saudade imensa e outros 24% que aproveitam o momento familiar para reconhecer e agradecer o papel dos pais.

Alimentos e bebidas são considerados boas opções de presente por quase dois terços dos entrevistados (72%), refletindo uma tendência de escolhas mais práticas e utilitárias, consideradas uma "escolha bem assertiva".

Além disso, 67% das pessoas preferem dar roupas como presente, seguido por calçados (39%) e perfumes (25%). Quando se trata de destinatários dos presentes, 48% planejam presentear seus pais, enquanto 31% pretendem comprar algo para seus maridos. Apenas 7% vão comprar presentes para seus filhos que já são pais.

Consumo consciente

Em meio a um cenário econômico desafiador, 45% dos entrevistados afirmam que gastarão menos em 2024 em relação aos anos anteriores. Ainda assim, 67% planejam gastar até R$250 para comemorar o Dia dos Pais. Já 23% das pessoas planejam gastar entre R$250 e R$500 reais. Apenas 1 em cada 10 brasileiros indicou a intenção de gastar mais de quinhentos reais.
"A pesquisa deste ano reflete um consumidor mais consciente, e que valoriza a conexão familiar. Mesmo com a economia pressionando os orçamentos, os brasileiros continuam a encontrar maneiras de celebrar e honrar os pais, o que é um indicador positivo da resiliência e adaptabilidade das famílias." diz Ligia Mello, CEO da Hibou.