A alta do preço da gasolina impactou o IPC-SArquivo/Agência Brasil

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,54% na primeira quadrissemana de agosto, repetindo a mesma variação do encerramento de julho. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,91% em 12 meses, ante 4,12% na leitura anterior.
Nesta apuração, cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram aceleração: Transportes (1,09% para 1,53%), Alimentação (-1,06% para -0,96%), Vestuário (-0,21% para -0,08%), Comunicação (0,11% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,01% para 0,02%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens gasolina (2,90% para 4,18%), frutas (-3,51% para -2,03%), roupas masculinas (-0,73% para -0,44%), mensalidade para TV por assinatura (1,39% para 1,83%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,03% para 0,90%).
Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Educação, Leitura e Recreação (3,48% para 2,91%), Habitação (0,61% para 0,39%) e Despesas Diversas (1,84% para 1,36%), com, respectivamente, passagem aérea (21,20% para 15,09%), tarifa de eletricidade residencial (2,24% para 0,88%) e serviços bancários (3,14% para 2,19%).
Influências
As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea, gasolina, serviços bancários (3,14% para 2,19%), tarifa de eletricidade residencial, e etanol (3,37% para 4,75%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tomate (-24,77% para -26,76%), cebola (-8,72% para -11,26%), batata-inglesa (-5,75% para -7,86%), cenoura (-27,87% para -29,08%) e shampoo, condicionador e creme (-3,89% para -4,36%).