A maior queda no nível de desemprego foi registrado entre as mulheresMarcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,8% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a menor taxa para um trimestre encerrado em julho na série histórica, iniciada em 2012. 

O resultado foi idêntico à mediana das previsões de analistas colhidas pelo Projeções Broadcast. O intervalo das estimativas ia de 6,7% a 7,0%.

Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,9%. No trimestre encerrado em junho de 2024, a taxa de desocupação estava em 6,9%.
Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, "o trimestre encerrado em julho mantém os resultados favoráveis do mercado de trabalho que vinham sendo observados ao longo do ano, com queda da desocupação e expansão contínua do contingente de trabalhadores".
Renda média

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.206 no trimestre encerrado em julho. O resultado representa alta de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 322,398 bilhões no trimestre até julho, alta de 7,9% ante igual período do ano anterior.
*Com informações do Estadão Conteúdo