Ibovespa aumenta com commodities, NY e Europa e já mira nos 135 mil pontosReprodução / Internet

A valorização das commodities e dois índices de ações no Ocidente estimularam a alta do Ibovespa nesta segunda feira, 9. A alta, porém, é discreta após os novos sinais de esgotamento da economia chinesa que aumentam as expectativas por medidas de estímulo e mais de um papel para os projetos de inflação brasileiros.
Na manhã desta segunda-feira, o Índice Bovespa renovou-se ao máximo, tentando recuperar parte da permanência da sexta feira, caminhando para voltar à marca dos 135 mil pontos. 
Com grandes motivadores e uma agenda clara, o investidor evita tomar grandes decisões. Aqui, o dólar à vista está em alta moderada, de 0,62%, a R$ 5,62, antes da máxima de R$ 5,64, ou o futuro promete ficar estável com impostos elevados, acompanhando os rendimentos dos Treasuries.
Um período de espera também desencadeou oscilações moderadas no Índice Bovespa por um longo período de tempo, a partir desta segunda feira, na semana de divulgação de dois índices de preços no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Os investidores têm grandes expectativas em relação às decisões da política monetária brasileira e americana, principalmente, neste mês.
No sexto dia, o registro de pagamentos mostra menos geração de servidores preguiçados nos Estados Unidos do que se estima que outros componentes do relatório indiquem uma economia ainda resiliente, ou que acabamos deixando para trás um corte de 0,25 ponto percentual por parte do Federal Reserve (Fed, ou banco central norte-americano) este mês. Naquele dia, o Ibovespa caiu 1,41%, aos 134.572,45 pontos.
Além do aumento nas estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do boletim Focus (para 4,30%), foi divulgado no folheto como os dados previstos para 2024 (para 4,50%), houve aumento em nossos projetos para o taxa Selic.
Adicionalmente, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou decisão judicial, com a estimativa mediana para a Selic ao final deste ano saltando de 10,50% para 11,25%, interrompendo uma sequência de 11 semanas de estabilidade.
Do outro lado do Atlântico, destaque para o índice de preços ao consumidor (IPC) chinês. O indicador será divulgado em agosto antes ou depois de 2023, mas abaixo estão as estimativas do mercado. Segundo a MCM Consultores, a China enfrenta um risco crescente de deflação, impulsionado pelo fracasso das compras internas. “Desta forma, espera-se que as autoridades intensifiquem o nosso apoio à economia nos próximos meses”, destaca a nota.
Para Gabriela Joubert, chef-estrategista do Inter, o país asiático é uma das principais incógnitas principalmente não que diga respeito à representação do mercado global. Em segundo lugar, tem havido análises para a redução de diversas instituições do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, muitas devido à fragilidade do setor imobiliário na China, ou de um país focado em outros setores da economia.
 Joubert afirma que “uma nova China, mais inovadora, mais tecnológica” exigirá grandes desafios. Afirmou ainda que “É evidente que ainda não estamos conseguindo nos tornar a segunda maior economia do mundo”.
Os preços das commodities estão desacelerando, destaca a chef-estrategista do Inter, mas ainda estão em alta. Nesta segunda feira, o contrato de mineração de ferro mais negociado no mercado futuro de Dalian, na China, está em torno de 0,44%, após perdas recentes. “Buscamos matérias-primas que ainda estão em alta. Não há razão para esperar que a China nos molde nas décadas futuras”, afirma. A sobretaxa é de 0,79% por turno às 10h40. Para o segmento metalúrgico, apenas o rendimento do PNA da Usiminas: 1,17%.
Agora podemos avançar cada vez mais, porque os níveis de petróleo subirão ainda mais rápido possível, sem jogar cabeça negativa com os controladores da Petrobras. Com base no cronograma mencionado acima, a Petrobras estima lucros entre 0,53% (PN) e 0,71% (ON). O Ibovespa, por sua vez, teve alta de 0,32%, aos 135.009,55 pontos, na máxima, antes de dar mínima de 134.399,45 pontos (-0,13%).