Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone TebetMarcelo Camargo/Agência Brasil
Aos presentes, ela lembrou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a plataforma digital do PTE, e mencionou a união dos Três Poderes em prol desse objetivo. "Os três ramos do governo assinaram compromisso com uma política de transformação ecológica, permitindo-nos ter financiamento sustentável para empresas circulares, bioeconomia e infraestrutura verde. Estamos plenamente cientes da responsabilidade do Brasil. Estamos muito otimistas de que, juntos, faremos progressos nessa área", disse
Sobre a vocação agrícola do País, a ministra afirmou que grande parte dos alimentos básicos consumidos no Brasil não vêm do agronegócio de grande escala, mas de pequenas propriedades familiares. Isso exige políticas diferenciadas para esses produtores, a fim de garantir produção regular e preços com menos oscilações.
Tebet explicou que o País não precisa desmatar mais floresta, porque pode ampliar a produção sem expandir a área cultivada. Para ela, os bancos de desenvolvimento podem ajudar nesse processo com sua experiência para elaborar programas mais eficientes.
Em relação aos compromissos do governo brasileiro, Tebet também mencionou a Aliança Global de Combate à Fome, uma das bandeiras do País durante a presidência do G20 e disse que essa também é uma das prioridades da agenda política do Brasil. Ela disse que experiências do Brasil podem inspirar outros países, como a merenda escolar gratuita e de qualidade, a agricultura familiar subsidiada e o Bolsa Família.
A ministra enfatizou a agenda de planejamento de médio prazo do País, que priorizou ações de sustentabilidade, com ênfase em transição energética e mudanças climáticas. Ela também destacou que o Brasil concentra atenções internacionais, com a presidência do G20 e com a COP 30, em Belém, e o comando dos Brics em 2025.
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